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Trajetória das Mulheres no Brasil
1827
1Lei autoriza meninas a frequentar escolas
Rico Albuquerque
As mulheres brasileiras começaram sua série de conquistas graças a primeira lei permitindo que as meninas frequentassem as instituições de ensino elementar, o que era proibido anteriormente.
1832:
2Nísia Floresta publica primeiro livro sobre feminismo no Brasil
Reconhecida como a primeira mulher a confrontar publicamente a suposta superioridade do homem, Nísia Floresta, publica o livro que é considerado o o fundador do feminismo brasileiro, destaca as mulheres como seres inteligentes e merecedores de respeito. No livro “Direitos das mulheres e injustiças dos homens” a autora enfatiza que a mulher é igualmente capaz ao homem para assumir cargos de liderança e qualquer outra função.
1852:
3Fundado o ’Jornal das Senhoras", primeiro veículo exclusivo para mulheres
Divulgando principalmente a ideia de que as mulheres não deveriam só aprender piano, bordado e costura, o primeiro jornal feminino era todo editado por mulheres e para mulheres. Depois do “Jornal das Senhoras” surgiram também o ‘Bello Sexo’, em 1862 e ‘O Sexo Feminino’, em 1873.
1871:
4Princesa Isabel assina Lei do Ventre Livre
Antes da abolição da escravidão, em 1888, a “Lei do Ventre Livre” determinava que os filhos das mulheres escravizadas na época do Império nasciam livres. A frente de seu tempo a Princesa Isabel assinou o decreto também conhecido como Lei Rio Branco. A lei estabelecia duas possibilidades para as crianças que nasciam livres: poderiam ficar aos cuidados dos senhores até os 21 anos de idade ou entregues ao governo.
1879:
5Mulheres são autorizadas a cursar o ensino superior
O Governo autoriza, por meio Decreto nº 7.247, de 19 de Abril de 1879, as mulheres a cursar o Ensino Superior, exclusividade dos homens até aquele momento. Ao ingressar em universidades as que seguiam este caminho eram criticadas pela sociedade e apesar de autorizadas enfrentaram preconceito
1885:
6Chiquinha Gonzaga estreia como maestrina
Ao reger a opereta “A Corte na Roça” Chiquinha Gonzaga torna-se a primeira maestrina Brasileira. Considerada uma mulher muito a frente do seu tempo, Chiquinha compôs mais de duas mil canções populares, entre elas, a primeira marcha carnavalesca do país: “Ô Abre Alas”. A musicista e compositora desafiava o machismo e os padrões impostos pela sociedade à época, um exemplo foi sua separação do marido que tentou fazê-la desistir da música. Escreveu ainda 77 peças teatrais.
1887:
7Primeira mulher a se formar em medicina no Brasil
Formada pela Faculdade de Medicina da Bahia, Rita Lobato Freitas foi a primeira médica brasileira, porém sofreu muito preconceito, pois a caracterizavam como “rebelde”, já que, mesmo autorizadas a cursar o nível superior, para a sociedade daquela época, estudar era “coisa de menino”. Tudo que passou levou a Dra. Rita a centrar sua tese de conclusão do curso nas mulheres: a operação cesariana. Rita Lobato Freitas também foi a segunda mulher formada em Medicina na América Latina.
1888:
8Uma mulher assina o fim da escravidão
Após cerca de três séculos a Princesa Isabel encerra o período de escravidão no Brasil assinando a Lei Áurea. Em 13 de maio de 1888 a primeira Senadora Brasileira e a primeira mulher a exercer a chefia de Estado no continente americano, liberta milhares de homens, mulheres e crianças que estavam em cativeiro.
1910:
9Nasce Pagu, jornalista e militante pelos direitos iguais entre mulheres e homens
Apenas por querer a igualdade entre os sexos Patrícia Galvão se tornou a primeira presa política da história brasileira e chegou a ir para a prisão várias vezes. De família Burguesa, a PAGU se afastou da sua classe social de origem e se juntou ao movimento comunista. Em 1931, ao participar da organização de uma greve de estivadores em Santos, Pagu foi presa. Foi a primeira de uma série de 23 prisões. Depois de alguns anos de militância, em 1933, partiu para uma viagem pelo mundo, deixando no Brasil o marido e o filho. No mesmo ano a jornalista, desenhista, cartunista, tradutora e escritora publicou o romance Parque industrial, sob o pseudônimo de Mara Lobo.
1910:
10Nasce o Partido Republicano Feminino pelo voto e pela emancipação feminina
Reivindicando o direito ao voto e a emancipação da mulher, o Partido Republicano Feminino surgiu graças a “Junta Feminil Pró-Hermes”, fundada por Leolinda Daltro, grupo que apoiava a candidatura de Hermes da Fonseca para a presidência do Brasil, em 1909. Essa associação política tinha como objetivo ser o ponto de partida para a ação do feminismo no Brasil. Em 1910 Leolinda renomeou a associação para Partido Republicano Feminino. Mais tarde, em 1917, as lideranças desse partido organizaram uma marcha com a presença de noventa mulheres.
1918:
11Livro ‘Em Torno da Educação’ defende instrução como libertação feminina
Na publicação Maria Lacerda de Moura defende a educação como libertação feminina, enfatizando que a instrução é um fator indispensável na transformação da vida das mulheres. O livro ‘Em Torno da Educação’ é considerado uma das obras mais importantes que marca o início do feminismo no Brasil.
1919:
12Organização Internacional do Trabalho (OIT) aprova salários iguais para homens e mulheres
Durante a Conferência do Conselho Feminino da Organização Internacional do Trabalho foi apresentada e aprovada uma resolução para igualdade de remuneração entre homens e mulheres. Porém até os dias atuais, na prática, isso ainda não acontece e continua sendo uma das maiores reivindicações do movimento feminista.
1921
13Mulheres paulistas disputam a primeira partida de futebol no Brasil
A partida entre mulheres dos bairros de Tremembé e Cantareira, na zona norte de São Paulo está registrada como a primeira disputa de futebol feminino. Apesar do fato ter sido noticiado por jornais da época, foi analisado como um situação “curiosa e cômica”, claro que pelos impressos serem dirigidos por homens. Já em 1958 surgiu o primeiro time feminino, o Araguari Atlético Clube, em Minas Gerais.
1923
14Fundada primeira escola de enfermagem no Brasil
Nomeada de Anna Nery, em homenagem a pioneira da enfermagem brasileira, foi fundada 31 de dezembro de 1923 a primeira escola oficial de enfermagem no país, no Centro do Rio de Janeiro.
Anna Justina Ferreira Nery dedicou sua vida a cuidar das pessoas e foi uma das mulheres que mais lutaram em prol da educação feminina. Devido a tanta dedicação Anna Nery foi a primeira mulher a entrar para o Livro dos Heróis e das Heroínas da Pátria. A pioneira da Enfermagem morreu aos 65 anos.1928
15Rio Grande do Norte elege Primeira prefeita brasileira
As mulheres ainda nem podiam votar mas uma lei estadual abriu uma brecha para a candidatura feminina: “No Rio Grande do Norte poderão votar e ser votados, sem distincção de sexos, todos os cidadãos que reunirem as condições exigidas por esta lei”.
Assim Alzira Soriano de Souza chamou a atenção das sufragistas (mulheres que lutavam pelo direito de votar em eleições político partidárias) e foi a primeira mulher a assumir o governo de uma cidade, Lajes, no interior do Rio Grande do norte, não apenas no Brasil, mas na América Latina. A notícia saiu inclusive no The New York Times, na edição de 8 de setembro de 1928
Outras mulheres pioneiras na Política Partidária
Maria Luiza Fontenele: primeira prefeita de uma capital brasileira, em Fortaleza.
Iolanda Fleming: primeira governadora, no Acre.
Luiza Erundina, primeira prefeita da maior cidade do Brasil, São Paulo.
Dilma Rousseff, primeira presidente do país.1932
16Pela primeira vez uma brasileira participa das Olimpíadas
O Brasil estreou nas olimpíadas em 1920, mas apenas 12 anos houve uma brasileira na competição. A nadadora Maria Lenk, com apenas 17 anos, foi a primeira mulher brasileira e sul-americana a participar dos Jogos Olímpicos, em 1932. A paulistana que nadava no ainda limpo Rio Tietê, em 1925, competiu em Los Angeles nos 100 metros livre, 100 metros costas e 200 metros peito.
DESTACARAM-SE TAMBÉM COMO PIONEIRAS NO ESPORTE
1956 – Mary Dalva Proença foi a única mulher na delegação brasileira da Olimpíada de Melbourne, Austrália.
1964 – Aída dos Santos conquistou o melhor desempenho feminino em Olimpíadas, que durou 32 anos
1996 – Jacqueline SIlva e Sandra Pires: primeira dupla feminina a ganhar medalha de ouro, em Atlanta, USA.
1934
17Conquistado o direito ao voto feminino
Se em 1932 apenas mulheres solteiras e viúvas com renda própria e mulheres casadas com permissão do marido podiam votar, dois anos depois finalmente as mulheres conquistaram o direito ao voto. Em 1934 o voto feminino passa a ser regulamentado no país, para mulheres de todas as rendas, origens ou estado civil.
DESTACAM-SE
Bertha Lutz: organizou o movimento sufragista no Brasil e ações políticas que resultaram no direto de voto feminino. Assumiu uma cadeira na Câmara Federal e lutou por mais igualdade de direitos políticos às mulheres.
Miêtta Santiago: primeira mulher a exercer plenamente seus direitos políticos, após perceber que a proibição do voto feminino contrariava um artigo da Constituição.
1936
18Fundado o Primeiro Sindicato de Empregadas Domésticas
Incomodada com a rotina de racismo, exploração e más condições de trabalho de sua mãe, a filha de empregada doméstica, Laudelina Campos de Melo, criou a Associação de Trabalhadores Domésticos, que é o primeiro sindicato das domésticas no Brasil. Também empregada doméstica, Laudelina seguiu firme no ativismo e passou a integrar o Grupo da Frente Negra, que reunia entidades que lutavam por melhores condições político e culturais para a população negra.
1954
191954: Primeiro concurso Miss Brasil elege a Baiana Martha Rocha
Apesar da controvérsia em torno de um concurso que mede e dita padrões de beleza, Martha Rocha, vencedora do primeiro Miss Brasil, elevou a autoestima dos brasileiros e colocou o país no cenário internacional ao ficar em segundo lugar no Miss Universo. Diz a lenda que a Miss Bahia perdeu o Miss Universo para a americana Miriam Steveson por “duas polegadas a mais de quadril”, graças ao famoso culote. Mais tarde, descobriu-se que “as duas polegadas a mais de quadril” foram uma invenção da mídia brasileira para acalmar a população que estava revoltada com a derrota. Porém a lenda serviu de estímulo para que brasileiras sentissem orgulho de seus quadris grandes.
1962
20Mulheres conquistam direitos com o Estatuto da Mulher Casada
Elas passaram a não precisar mais de autorização do marido para trabalhar e vários outros direitos graças a Lei nº 4.212/1962, de 27 de agosto. No decreto, as mulheres também passariam a ter direito à herança e a chance de pedir a guarda dos filhos em casos de separação.
Outra grande conquista neste ano foi a chegada da pílula anticoncepcional ao Brasil. Muitos movimentos feministas consideram uma autonomia à mulher e o início da importante discussão sobre a liberdade sexual feminina.
1975
21Foi criado o Porta voz das Mulheres o Jornal “Brasil Mulher”
Já em no primeiro exemplar, em 9 de outubro, o veículo de comunicação irritou muitos homens, principalmente políticos e jornalistas, graças ao seu editorial ácido
“O Brasil Mulher não é o Jornal da Mulher. Seu objetivo é ser mais uma voz na busca e na tomada da igualdade perdida. Trabalho que se destina a homens e mulheres. Não desejamos nos amparar nas diferenças biológicas para desfrutar de pequenos favores masculinos, ao mesmo tempo que, o Estado, constituído de forma masculina, deixa-nos um lugar só comparado ao que é destinado por incapacidade de participação do débil mental”.
Por problemas financeiros Jornal “Brasil Mulher” teve apenas 20 edições em dois anos mas ainda é considerado um dos porta-vozes do Movimento Feminista.
1977
22Aprovada a Lei do Divórcio
Até este momento mulheres desquitadas eram segregadas e vistas com preconceito, inclusive por outras mulheres, que preferiam viver casamentos infelizes e abusivos a pedirem o divórcio. No dia 26 de dezembro, a Lei do Divórcio de nº 6.515 foi sancionada e iniciou uma discussão sobre a separação. Apesar de vivermos outros tempos ainda hoje há julgamentos quando uma mulher se separa, porém quanto aos homens divorciados, nada se fala.
Também neste ano a escritora e jornalista Rachel de Queiroz: foi eleita a 1ª mulher a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras.
1979
23Governo revoga lei e mulheres são autorizadas a praticar qualquer esporte
Bizarro certo? Porém em 1937, o Estado Novo de Getúlio Vargas decretou que mulheres só podiam praticar esportes de acordo com suas condições físicas. Lutas, futebol, polo, beisebol e halterofilismo estavam expressamente proibidos, pois eram considerados esportes “de menino”. Mas, em 1979, quatro mulheres se inscreveram com nomes masculinos no Campeonato Sul Americano de Judô e o Brasil conquistou o título graças aos pontos dessas atletas. Assim o Governo decidiu revogar a Lei.
1981
24Canção Sorriso Negro de Ivone de Lara apresenta a mulher no samba
Com rodas de samba lideradas por homens a música Sorriso Negro, composta pela Rainha do Samba, invadiu os encontros e descrevia as alegrias e dores dos negros no Brasil, funcionando como uma valorização e protesto.
1982:
25Nova conquista: Forças Armadas aceitam mulheres em seus quadros
A década de 80 derrubou o conceito de que algumas profissões eram de exclusividade dos homens. Após a Marinha admitir mulheres, em 1982 a força aérea passou a ter seu corpo feminino e a partir de 1990 o Exército Brasileiro abriu seus quartéis para as mulheres.
1985
26Delegacia da Mulher surge para investigar crimes de violência doméstica e sexual
A primeira unidade especializada da Polícia Civil nomeada como DEAM (Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher) foi implementada em São Paulo principalmente para ações de proteção e investigação dos crimes de violência doméstica e violência sexual contra as mulheres.Em seguida outras delegacias foram inauguradas em vários estados
1988
27Mulheres negras promovem primeiro encontro nacional
Promovendo debates e seminários em vários estados brasileiros quase 500 mulheres negras reuniram-se em vários estados brasileiros, com o objetivo principal de conscientizar a população e trazer à tona questões do feminismo negro. Também em 1988 aconteceu uma mobilização que ficou conhecida como Lobby do Batom, pois exigia igualdade formal de direitos entre mulheres e homens na Constituição Federal do Brasil.
1996:
28Congresso obriga partidos a ter mais mulheres na política
O Congresso Nacional criou um sistema de cotas obrigando os partidos políticos a incentivar e inscrever um mínimo de 20% de mulheres nas chapas eleitorais e para que elas participassem ativamente da vida política brasileira.
2002
29Abolida a anulação de casamento por “Falta de virgindade” que era tratada como crime
Até este momento da história brasileira a falta de virgindade feminina era tratada como crime e justificativa para divórcios. A partir de 2002 foi retirado do Código Civil o artigo que permitia ao homem a anulação do casamento caso descobrisse que a esposa não era virgem.
Também neste ano o Iº Encontro das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira em Manaus mobilizou e discutiu os direitos das mulheres indígenas e a maior inserção delas na sociedade. Durante o encontro foi criado o Departamento de Mulheres Indígenas, que defende os direitos e interesse dessa população feminina.
2006
30Sancionada Lei Maria da Penha que combate violência contra a mulher
Após Maria da Penha sofrer duas tentativas de homicídio e lutar durante quase 20 anos para, enfim, conseguir colocar seu marido criminoso na cadeia, a história da farmacêutica inspirou a criação da Lei nº 11.340 sancionada para combater a violência contra a mulher.
A Lei Maria da Penha é uma das maiores conquistas para a proteção das mulheres, regulamentada 23 anos após Maria da Penha sofrer o primeiro ataque, a tiros, de Marco, seu ex-marido
2010
31Brasil elege sua primeira mulher Presidente
Um momento histórico para as mulheres e para o país foi a eleição de Dilma Rousseff, em 31 de outubro de 2010 para presidente do Brasil, com 56,05% dos votos válidos. Além disso, ela marcou a história na política brasileira ao convocar nove mulheres para os ministérios de seu governo.
2011
32Brasil recebe movimento “Marcha das Vadias”
Conhecido internacionalmente este movimento feminista surgiu no Canadá, batizado de Slutwalk, porque em janeiro de 201, na Universidade de York, um policial durante uma palestra sobre prevenção ao crime afirmou: “as mulheres deveriam evitar se vestir como vadias, para não serem vítimas de ataque”. A indignação foi imediata, pois, para as criadoras da “Marcha das Vadias” este pensamento transfere a culpa da agressão sexual para a vítima, insinuando que, de alguma forma, ela é a culpada. Assim através de manifestações o movimento chegou ao país, em São Paulo, sendo marcado pela luta das mulheres por seus direitos e contra o feminicídio. Vários protestos foram organizados nos anos seguintes
2013
33Quebrando barreiras mulher ganha Oscar de MelhorDireção pela primeira vez
Kathryn Bigelow foi a quarta mulher na história da premiação a ser indicada nessa categoria sendo premiada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, dos USA, devido a seu trabalho no filme Guerra ao Terror. Kathryn foi mais longe e também venceu o Directors Guild of America (Sindicato dos Diretores) e o BAFTA, além de ter sido indicada na mesma categoria ao Globo de Ouro.
2015
34Entra em vigor nova modalidade de homicídio qualificado, o feminicídio
A partir deste ano, no dia 09 de março, entra em vigor a lei 13.104/15 que alterou o código penal para incluir mais uma modalidade de homicídio qualificado, o feminicídio: quando crime for praticado contra a mulher por razões da condição de sexo feminino. Apesar de ter sido uma grande conquista para as mulheres, mesmo após três anos de criação da lei, o número de casos de mulheres mortas no Brasil continuava crescendo e as mulheres negras eram as maiores vítimas.
2016
35Primeira mulher negra a ganhar um Emmy paralisa plateia ao discursar
Após 67 anos, a atriz e produtora Viola Davis conquistou o Emmy Awards como melhor atriz dramática “Na minha mente, eu vejo uma linha. E depois dessa linha, eu vejo campos verdes e lindas flores e bonitas mulheres brancas com seus braços estendidos em minha direção, para além dessa linha. Mas eu não sei como alcançá-las. Eu não sei como atravessar a linha(…)” e surpreendeu a plateia, “Harriet Tubman disse isso em 1800″.
Viola afirmou também que tinha a sensação de tentar, mas nunca alcançar as mulheres brancas, principalmente no meio cinematográfico e continuou, “e deixe-me dizer uma coisa, a única coisa que separa as mulheres negras de qualquer outra pessoa é oportunidade. Você não pode ganhar um Emmy por papéis que simplesmente não existem”.
2018
36STF aprova alteração de nome biológico e gênero de pessoas trans de forma mais simples
A partir de 1º de março transexuais e transgêneros passaram a poder alterar o nome biológico e o gênero com uma simples ida ao cartório, sem necessidade de comprovação através de laudos médicos, comprovações de cirurgias ou terapias hormonais. Foi o que decidiu o Supremo Tribunal Federal.
2019
37Jornal Nacional estreia Primeira jornalista Negra em sua bancada
Maria Júlia Coutinho fez história no jornalismo televisivo brasileiro, em 16 de fevereiro de 2019, ao se se tornar a primeira mulher negra a integrar o time de apresentadoras do Jornal Nacional, considerado o maior jornal da televisão brasileira, Ela passou a fazer parte do rodízio de jornalistas em finais de semana e feriados.
2019
38Mulheres negras quebram tabu novamente no Oscar e são as primeiras a conquistar prêmios em suas categorias
Mais uma vez a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, dos USA, se rendeu ao talento e Ruth E. Carter e Hannah Beachler, do aclamado filme “Pantera Negra”, foram as primeiras mulheres negras a conquistar os prêmios de Melhor Figurino e Melhor Design de Produção, respectivamente.



'A Sororidade é o não julgamento e ajuda entre mulheres' - define brasileira que mora em Portugal
